“E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?”
José Saramago não se considerava capaz de escrever para crianças:
“Este era o conto que eu queria contar. Tenho muita pena de não saber escrever histórias para crianças. Mas ao menos ficaram sabendo como a história seria, e poderão contá-la doutra maneira, com palavras mais simples do que as minhas, e talvez mais tarde venham a saber escrever histórias para crianças…”
No entanto na mesma obra, em “A maior Flor do Mundo”1, Saramago imaginou que se possuísse qualidades suficientes para colocar no papel “seria a mais linda de todas as que se escreveram desde o tempo dos contos de fadas e princesas encantadas…”. E como era de se esperar pelo público, de fato foi um resultado extraordinário e genial, digno de José Saramago.
“E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?”
A história de uma criança que faz crescer a maior flor do mundo é rica em ensinamentos, ele usa o retrato da realidade que adultos e crianças se relacionam com o meio ambiente para trazer múltiplas reflexões.
Com caráter lúdico e pedagógico em a “A maior Flor do Mundo”1 José Saramago revela, assim como na tradição da literatura infantil uma das partes mais esperadas: “…E é essa a moral da história”. Que tal você mesmo ver e ouvir as reflexões de Saramago e descobrir a moral da história em “A maior Flor do Mundo”?! Assista esse maravilhoso curta de 9 minutinhos!